17 de dez. de 2010
10 de dez. de 2010
28 de nov. de 2010
23 de nov. de 2010
Ao ex amante, ao novo amigo, a carta velha e guardada que encontrei
22 de nov. de 2010
A vida que me pertence no presente momento
Cheguei a Berlin vestida de planos de fachada, corregando na mala todos os meus segredos. Era 29 de fevereiro, dia quase inexistente em calendários. Entrei por ele - porta que se fechou às minhas costas - num mundo paralelo, tao meu quanto de ninguém, tao sem dono como todos. Serviu-me como que feito por medida, nem pequeno nem grande. A mágica de ter todo e apenas o tamanho que merece, espacoso o suficiente para que nao transborde às linhas alheias, estreito o bastante para que nao me afrouxe à cair.
E sumi na multidao.
21 de nov. de 2010
Domingo
psíquicas em comum: percepção aguçada, espírito brincalhão e uma elevada
capacidade para a devoção. Os lobos e as mulheres são gregários por natureza,
curiosos, dotados de grande resistência e força. São profundamente intuitivos e têm
grande preocupação para com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha. Tem
experiência em se adaptar a circunstâncias em constante mutação. Têm uma
determinação feroz e extrema coragem.
No entanto, as duas espécies foram perseguidas e acossadas, sendo-lhes
falsamente atribuído o fato de serem trapaceiros e vorazes, excessivamente agressivos e de terem menor valor do que seus detratores. Foram alvo daqueles que prefeririam arrasar as matas virgens bem como os arredores selvagens da psique, erradicando o que fosse instintivo, sem deixar que dele restasse nenhum sinal. A atividade predatória contra os lobos e contra as mulheres por parte daqueles que não os compreendem é de uma semelhança surpreendente."
Trecho do prefácio de Mulheres que correm com os Lobos
CLARISSA PINKOLA ESTÉS
O livro inteiro está disponível em PDF
http://veterinariosnodiva.com.br/books/MULHERES_QUE_CORREM_COM_OS_LOBOS.pdf
19 de nov. de 2010
9 de nov. de 2010
Amor e meeeeedo
O amor elimina o medo, mas reciprocamente o medo elimina o amor. E não apenas o amor. O medo elimina a inteligência, elimina a bondade, elimina todo pensamento de beleza e verdade. Só persiste o desespero mudo ou forçadamente jovial de quem pressente a obscena presença no canto do quarto e sabe que a porta está trancada, que não há janelas. E então a coisa acomete. Ele sente uma mão na sua manga, respira um bafo fétido, quando o ajudante do carrasco se inclina quase amorosamente para ele (...). E o medo, meus bons amigos, o medo é a própria base e fundamento da vida moderna. Medo da tão apregoada tecnologia que, enquanto eleva o nosso padrão de vida, aumenta a probabilidade de nossa morte violenta. Medo da ciência que arrebata com uma das mãos ainda mais do que tão prodigamente distribui com a outra. Medo das instituições manifestamente fatais pelas quais, em nossa lealdade suicida, estamos prontos a matar ou morrer. Medo dos grandes homens que elevamos, por aclamação popular, a um poder que eles usam, inevitavelmente, para nos massacrar e escravizar. Medo da guerra que nós não queremos e todavia tudo fazemos para desencadear."
6 de nov. de 2010
Caítulo XLIII - Voce tem medo?
- Medo?
- Sim, pergunto se voce tem medo.
- Medo de que?
- Medo de apanhar, de ser preso, de brigar, de andar, de trabalhar..."
19 de out. de 2010
E como!
E como estou nessa onda, e como estou fazendo aulas de swing, e como tenho visto em abundancia calcas curtas, suspensorios e chapeuzinhos de vovo, e como tenho ido muito a shows de bandinhas de clown Jazz, e como acabei de falar com a Pi, e como estou nessas de conhecer outras que nao a musica brasileira, e como Eve, a francesinha que foi minha dupla ontem, me indicou e eu gostei - do clipe, da música e principalmente do nome da banda - , com voces, Les Ogres de Barback
14 de out. de 2010
Ontem
Descobrindo as divas - I
The Blues are grewin ao som de Billie Holiday me deu tanta extase quanto descobrir Oracao ao Tempo de Caetano ou Samba Triste de Baden. Tem tanto sentimento, blues e música quanto. E a letra - meu deus a letra - fala pra mim tanta verdade...
8 de out. de 2010
Amused by Google
Amanha John lennon faria 70 anos e o google fez como homenagem um abre animado com imagine. Nao sei porque no google brasil nao aparece, mas em www.google.de da pra ver.
Fofo!
http://terratv.terra.com.br/Noticias/Mundo/4201-325727/Apos-ganhar-Nobel-escritor-elogia-literatura-brasileira.htm
7 de out. de 2010
Auto-reconhecimento
Eou sou a desordem. E isso, poeticamente, pode soar pronfundo a até se-lo. Mas é defeito e nao qualidade, atraso de vida e nao inspiracao. Eu sou a irresponsabilidade. O que, nos dias de hoje, com a epidemia geral dos politicamente corretos, pode até ser levada como contraversao. Mas sao caras de mais as consequencias que vem dela e temo profundamente nao ter pago nem a primeira parcelas das irresponsabilidades que já comprei. Eu sou egoista, preguicosa, mentirosa, edonista, beberrona, mimada, fingida, fofoqueira, interesseira, compulsiva, insensivel, arrogante, preconceituosa, superficial, desequilibrada, inconstante, mesquinha, insegura e fóbica social. E acho melhor parar por aqui antes que tenha que incluir também depressiva.
5 de out. de 2010
Saudades
Ola filha, como vc vai ai no Alemanha ? Schonheit ?
Estou com muita saudade e vejo Fevereiro longe. O tempo é uma questão de ansiedade.
Bem as coisas aqui estão assim:
. sua irmã voltou a namorar o Robbie.
. eu continuo a namorar a Rita.
. a Dilma vai ganhar, não sei se no primeiro turno.
. o Serra, com diz o Zé Simão, ta que nem o Atlético Mineiro, toda vez que aparece na TV cai 03 pontos ( se vc não entendeu o Atlético Mineiro esta numa merda )
. eu tô com o saco cheio de política.
. teu irmão faz aniversário no domingo porém vamos comemorar lá em casa amanhã, da uma ligada.
. a empresa ta acertando o passo, só falta uma coisinha, eu ganhar dinheiro, mas isto é secundário, pelo menos para os meus funcionários.
Bem tem um monte de outras coisas, porém vou ter jogar tênis, e não é em ninguém não, é esporte mesmo. Depois a taça, a taça de cerveja.
Aquele beijo. pai
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Flor de Liz...minha amada ..
Hoje bateu muitas saudades de voce..Tenho coisas pra conversar e só pensei em voce.
Pensei em ligar mas sei que está muito ocupada e .....exitei...
mas saudades milnha filha.,..sinto sempre.....
Acho que são os preparativos para mudança...ou então...o estar mais calma...mais tranquila...me remetendo as lembranças...boas é claro...
Me avise quando estiver sussa pra conversamos ..afinal..agora tenho skipe....
baci mi fiore de liz...
te voglio molto bene
mamma
2 de out. de 2010
Pega Rapaz
29 de set. de 2010
Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu!
26 de set. de 2010
Tenho medo! Nao me dou!
E na desatencao da minha afobada correria, esbarrei sem querer numa nova chance. O que era uma fuga estabanada de um me fez cair com susto no colo de outro- e por ser talvez exatamente isso, ou falar verdades que eu ansiava - me pegou desprevenida, desarmada. Nao me deixou tempo de lancar meus naos. E cá estou, em pé, segurando a chance na mao. E ai... quanto medo... Essa noite sonhei com ele. E no meu inconsciente era ele quem me negava. Alguém um dia já me assegurou, com enorme enfase, do poder de duas palavras. Amor e medo. E cá estou, desvurtuando as coisas, trocando as ordens, colocando carroca na frente dos bois, boicoitando a busca pela falta de fé. Tendo medo do amor...
25 de set. de 2010
Contra o meu silencio
"Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo. Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir. Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz. Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade… Já tive medo do escuro, hoje no escuro “me acho, me agacho, fico ali”. Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria. Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava. Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda. Já chamei pessoas próximas de “amigo” e descobri que não eram… Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!"
— Clarice Lispector
17 de set. de 2010
1 de set. de 2010
20 de ago. de 2010
Ela

Amo-a sem pausa, todo santo dia. E eu - que nao sei direito amar, porque duvido - reconheco que esse amor é raro. Me pergunto o que em mim é verdade. Se digo, escrevo e escuto verdades. Se estar com quem estou é verdade. Se meu passado e meu caminho sao verdades. Mas nunca me questino sobre o amor que sinto por ela. A dúvida nunca existiu. Mesmo nos dias mais escuros, nas noites mais frias, nas horas mais solitarias, esse amor esteve sempre ali. Desde o primeiro instante forte e pulsante e a partir de entao intocavel. E quando falo nela - tenho tantas testemunhas - meu olhos se perdem e brilham.
Acabo de chegar em casa depois de uma madrugada de trabalho. Voltei de bicicleta "nova". Comprei ontem , depois de um almoco preguicoso, a caminho do banco. Paguei com o dinheiro da conta do telefone, que ficou para mes que vem. Trabalho no seu noroeste. Moro no seu sudeste. Sao 9:23 da manha e já corri seu corpo todo. Uma manha de fins de agosto, já fresca, mas que promete ainda 28 graus. Ouvi dizer que será o último dia de verao. Gosto da primeira luz do dia, gosto da solidao pelas ruas nas manhas de sabado, gosto do silencio, de correr pela beira do canal e ver o reflexo dos choroes pela agua. Gosto muito quando estamos só eu e ela. Gosto de verdade dela. E gosto tanto...
4 de ago. de 2010
Ir tao longe pra chegar mais perto
Desde que cheguei - há exatos dois anos e meio - recebi muita gente. Tanto que perdi a conta. Velhos amigos que se misturaram com os novos. Amigos de amigos que se tornaram meus. Amigos perdidos e aqui reencontrados como se sempre estivessem estado ali. Mae, pai e irma em diferentes tempos e em contexto novo. Antigos casos de "amor" que miguaram com o grito das diferencas e transmutaram para o descomplicado mundo das amizades.
"E pela lei natural dos encontros eu deixo e recebo um tanto". E nao há troca mais doce que um encontro. Os que tenho vivido tem a graca do movimento, o que muda toda disposicao da ocasiao. A maioria dos que chegam estao vindo de lá para ir a colá, sao passantes, mambembes do instante. Vem com a agitacao que a novidade traz aos pensamentos. E a química da carga deles com o que vem se tornando a minha vida traz sempre uma solucao inédita. Redescubro uma nova Berlin, me reencontro com ela - e comigo também. Há ainda mais beleza. Com muitos deles nao troquei antes mais de duas palavras. Com outros existe um silencio de alguns anos desde a última conversa. Já nao somos mais os mesmos, há um novo tempo, há um novo espaco. E de repente eles estao sentados no sofa da minha casa falando e ouvindo com aquela abertura mágica dos que sairam da órbita. E ganho tanto. Nasce qualquer coisa, nem que seja um ponto de interrogacao. Por fim, ficam os mimos, presentinhos e carinhos. Cartinhas deixadas no pé da cama, cafés da manha dispostos na mesa, emails e fotos já distantes. Foi tudo verdade, aconteceu. Mais! É tudo verdade, está acontecendo. E sou eu quem agradeco, pois nao me sinto anfitria, mas recebida. E é tao bom dar-se.
Ontem recebi um desses emails. Meus ultimos ciganos, Giugiu e Bill. Ela, uma prima nao tao distante. Ele, um que eu pensava ser recém agregado - o que me fez pensar no tempo, já que cinco anos nao se pode mais chamar assim, de recente - sao tantos os tempos, que alguns escorrem sem que se veja, sem que se sinta -. Convivi com ela esporiadicamente minha vida inteira em natais e encotros de familia, nos quais nao trocamos mais que cumprimentos. E foi preciso ir tao longe pra finalmente chegar perto. Ela é atriz - meu Deus, nao me perdou por nao ter sabido disso antes - ele, musico. Ela é doce como nunca pude ver, ele curioso como nao pude imaginar. Ela ajuda ele a enxergar o mundo, ele a ajuda a fazer algo do que viu. Foram quatro ou cinco dias - já nao posso me lembrar. Eu chegava exausta do trabalho e eles acabados pelo turismo. E seguia-se mais umas horinhas de papo na cozinha ou uma cervejinha no bar da esquina. Foi delicado, bom de mais conhece-los. Nao só pelo que me deram em palavras, mas por um prazer que ganhei. Na proxima reuniao de familia, entre encontros triviais, ei de me sentar para um bom papo com dois bons amigos.
A foto, tirada por eles da janela do meu quarto, chegou ontem com o email. A garagem do meu prédio, tao banal, chega a mim com olhar diferente. Nada de mais? Nem de tao pouco. Acho tao verdadeira a alegrai de "descobrir o sublime no trivial", como um dia colocou Clarice....
28 de jul. de 2010
27 de jul. de 2010
Por inquietacao de se compreender ou nao se compreender essa inslolucao, burla-se no meio tempo esta incapacidade de conhecer-se com burocracias cotidianas. Ir ao banco, fazer um bom dia trabalho, assinar o contrato do apartamente, encomedar novas lentes de contato, pagar as contas, cortar o cabelo ou preparar o almoco. Nao sao solucoes ilusorias, sao as que se pode ter. Mas essas solucoes morrem em si, nao podem ser transferidas à questao maior, sao resultados triviais, suficientes apenas em si. A busca por entender-se é aceitar que se é insolucionável e que mesmo assim, como concluiu triunfante G.H, esta busca vale a pena quando se é, na máxima da medida do possível, fiel a si mesma.
24 de jul. de 2010
Um presente
7 de jul. de 2010
Morro no velho mundo como nao morria no novo. Morte como ela deve ser: fria, negra e impiedosa. Mas é dela que faz-se, com o fim do inverno, também o fim do inferno. E ao primeiro raio de sol tudo é perdoado. O que era só pecado, torna-se imune prazer. Vivo no verao um sonho inarrável. Sim, antes morro - trágica. Pelo bel e único gozo de renascer na volta da luz. Virgem, desmemoriada, ilesa como se nunca tivesse morrido. Chego além, broto fresca e crente como se nunca antes tivesse siquer nascido. Círculo de pesos, danca das recompensas. No outono adoeco, no inverno morro, na primavera renasco. Agora, que é verao, vivo!
Berlin ou Rio de Janeiro?
Ortszeit | So, 11.07. | Mo, 12.07. | Di, 13.07. |
Tiefst- Temperatur | 23°C | 24°C | 23°C |
Höchst- Temperatur | 36°C | 37°C | 31°C |
Wetter | ![]() | ![]() | ![]() |
Wind | SO 3 | SO 3 | W 3 |
24 de jun. de 2010
Adiós, Au revoir, Auf Wiedersehen, Goodbye, Adeus!
10 de jun. de 2010
Lovely London
Primeio porque terminei de ler Mrs. Dalloway esses dias e ainda me sinto por lá. Depois porque gosto do cabelo do Rodrigo como na época em que estivemos por ela. Por Clarice falando de suas pontes e pela minha favorita - a magrelinha que da na Tate. Porque temos ainda, eu e ela, questoes a resolver. Pela elegancia da "Queridinha". Pela vontade que da de repetir - imitando Elizabeth - nossas entradas no primeiro onibus que viesse e chegar onde quer que ele fosse dar (o que, ironicamente, acava sendo sempre Elephant & Castle). Porque o lassi daqui nao é como o de lá. Pelas suas cervejas sem espuma e suas noites interrompidas. Mas, principalmente, para oficializar que respondi o e-mail da Isa. Nem tao pontualmente como uma senhorita britanica, mas tambem nem uma brasieleira como ela se mostrou, né fia?
29 de mai. de 2010
25 de mai. de 2010
Adoooro

Novo energetico Londrino. 100% natural, 100% feminino.
Aqui é representado por uma bicha de forca vaginal talvez muito maior que a minha.
E, sei lá, me faz pensar em rita dizendo:
"Gosto mais do sabor da comida feita por cozinheiros e aceito que as mulheres não sejam boas na direção de carros…Mas que Deus é poderosa, isso ela é!"
20 de mai. de 2010
Redescobrir



Como se fora brincadeira de roda (memória)
Vai o bicho-homem fruto da semente (memória)
Renascer da própria força, própria luz e fé (memória)
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós (história)
Somos a semente, ato, mente e voz (magia)
Não tenha medo meu menino povo (memória)
Tudo principia na própria pessoa (beleza)
Vai como a criança que não teme o tempo (mistério)
Amor a se fazer é tão prazer que é como fosse dor (magia)
Como se fora brincadeira de roda (memória)
Jogo do trabalho na dança das mãos (macias)
O suor dos corpos na canção da vida (história)
O suor da vida no calor de irmãos (magia)
Como um animal que sabe da floresta (perigosa)
Redescobrir o sal que está na própria pele (macia)
Redescobrir o doce no lamber das línguas (macias)
Redescobrir o gosto e o sabor da festa (magia)
Vai o bicho homem fruto da semente (memória)
Renascer da própria força, própria luz e fé (memória)
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós (história)
Somos a semente, ato, mente e voz (magia)
Não tenha medo, meu menino bobo (memória)
Tudo principia na própria pessoa (beleza)
Vai como a criança que não teme o tempo (mistério)
Amor se fazer é tão prazer que é como se fosse dor (magia)
Como se fora brincadeira de roda (memória)
Jogo do trabalho na dança das mãos (macias)
O suor dos corpos na canção da vida (história)
O suor da vida no calor de irmãos (magia)...
20 de abr. de 2010
Humanista
11 de abr. de 2010
Coracao
4 de abr. de 2010
2 de abr. de 2010
Dialetando
- Namorierst du? (nao existe o verbo namorar em alemao, isso nao é triste para uma língua tao precisa?)
- Weichselstrasse, 44. Kilngue em Tome, assim mesmo, sem H
- Pega esse preto casaco pra mim, bitte
- Foi ai que eu realizei que tinham roubado a minha bolsa
- o que voce sente comendo?
- Esse cerveja tá trispidando
- Nao, Uli, ela tá transbordando
- Ué, nao existe trispidar?
- Nao, existe tripidar
- Nao, gente, existe trepidar
- Esses brasileiros sao horroriveis
31 de mar. de 2010
Porque é Primavera
O Sooool, há de brilhar mais uma vez!!!!
E o que é inferno astral perto das mágicas que acontecem quando desabrocha a primavera? Eh estacao carinhosa, a luz há de chegar nos coracoes. Seja bem vinda, ala das flores.
29 de mar. de 2010
20 de mar. de 2010
A arte ensinando a vida - Um exercicio de ser

9 de mar. de 2010
Spass

3 de mar. de 2010
Vida
(...)
Que era, entao, a vida? Era calor, o calor produzido pela instabilidade preservadora da forma; era uma fébre da matéria, que acompanhava o processo de incessante decomposicao e reconstituicao de molécula de albumina, insubsistentes pela complicacao e pela engenhosidade da sua estrutura. Era o ser daquilo que em realidade nao podia ser, daquilo que, a muito custo, mediante um esforco delicioso e aflitivo, consegue, nesse processo complicado e febril de decadencia e renovacao, chegar ao equilíbrio do ponto do ser. Nao era matéria nem espírito. Era qualquer coisa entre os dois, um fenomeno sustentado pela matéria, tal e qual o arco-íris sobre a queda d´água, e igual a chama. Mas, se nao fosse material, era sensual até a volúpia e até o asco, o impudor da natureza tornada irritável e sensível com respeito a si a própria, e a forma lasciva do ser. Era um movimento clandestino, mas perceptível no casto frio do universo, uma secreta e voluptuosa impureza composta de succao e de evacuacao, uma exalacao excretória de gás carbonico e de substancias nocivas de procedencia e qualidade ignotas. Era a vegetacao, a desenvolucao, a canfiguracao - possibilitadas pela hipercomposicao da sua instabilidade e controladas pelas leis de formacao que lhe eram inerentes - de uma coisa túmida de água, de albumina, de sal e de gorduras, coisa que se chamava carne e se coonvertia em forma, em imagem sublime, em beleza, mas, ao mesmo tempo, era o princípio da sensualidade e do desejo. Pois essa forma e essa beleza nao eram conduzidas pelo espírito, como na obras da poesia e da música, nem tao pouco por uma substancia neutra, absorvida pela espírito, e que o encarnasse de uma maneira inocente, como o fazem a forma e a beleza das obras plásticas. Era, pelo contrário, conduzida e elaborada por uma substancia da própria matéria organica que vivia se decompondo, pela carne cheirosa...
27 de fev. de 2010
Sobre quarta a noite
Who am I to disagree?
Travel the world and the seven seas
Everybody's looking for something
Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused
11 de fev. de 2010
9 de fev. de 2010
4 de fev. de 2010
Impulso
19 de jan. de 2010
Evaporar
Quanto a gente dá
Corre o que correr
Custa o que custar
Tempo a gente dá
Quanto a gente tem
Custa o que correr
Corre o que custar
O tempo que eu perdi
Só agora eu sei
Aprender a dar
Foi o que ganhei
E ando ainda atrás
Desse tempo ter
Pude não correr
Dele me encontrar
Ahh não se mexeu
Beija-flor no ar
O rio fica lá
a água é que correu
Chega na maré
Ele vira mar
Como se morrer
Fosse desaguar
Derramar no céu
Se purificar
Ahh deixar pra trás
Sais e minerais, evaporar!