21 de nov. de 2010

Domingo

Sao 17:45, mas a escuridao é de meia noite. Faz tres graus e reconheco em mim habitos antes impensaveis. Os daqui falam sobre os prazeres do ar puro do lado de fora quando em dias gelados. Domingo. Comeco de inverno e baixa temporada. Estou trabalhando pela primeira vez sozinha no hostel. Uma paz e quietude do dia em que até Deus descansou. No hall somente eu e talvez alguns hospedes calados sentados aos computadores. Trouxe na bolsa um bom livro. Encotrei na internet o PFD de outro a que pensava comprar. Escrevo. Na rádio, melodias e poesias brasileiras. A solidao pode trazer tanta calma, tantas liberdades. Acabo de voltar de um cigarro. Sim, eles tem razao, respirar dessa ar é como beber agua fresca da bica. Mas narciso acha feio o que nao é espelho. Tardo, mas surpresa me alegro em ver que nao falho na transformacao. Pouco a pouco, volto sempre a ser quem nunca fui. A lua, no ato máximo de cheia, tao baixa e grande que pode ser mal interpretada. Disseram-me uma vez que quando ela se encontra em tal estado, faz-se por ela pedidos a Iemanja. Pois, sim. Que me faca forte e justa. Além disso, só quero saúde. Amém.

Um comentário:

Ana Carolina Ralston disse...

nossa fefe, como vc está escrevendo fooodaaaaa
que lindo, lindo mesmo