17 de dez. de 2010

10 de dez. de 2010

Ao que sente

Ao meu pai, que me ensinou sobre mergulhos; nas águas, na ciencia, na vida, na arte, no eu. Ao mar que perdoa tudo. Ao azul que liberta. Aos buracos negros e também aos seus mistérios. Aos cumes e entre eles aos negativos , que me seduzem em especial. Aos folegos roubados e ao deleite que despertam no corpo. Ao sal no corpo. Ao corpo. Ao silencio e ao realce que empresta aos olhos e coracao. Aos saltos, às quedas, aos pés no chao. Aos retornos impossiveis. Ao reecontro, ao direito, à conquista da superficie depois de viver tamanha profundida.