12 de fev. de 2009

Espantos Lentos


Eu sou o que nao morre nunca. Eu renasco. Espantos lentos. Há muito mundo. Há muita vida. Falta-me ar. Há algo no peito. Há peito. Em todos os seus sentidos. Há eu como nao havia antes. Há um caminho que nao tem pressa, mas nao perde tempo. Tempo. Dono das gavetas que guardam os segredos do mundo. Solo fértil. Andei chovendo. Estou brotando. E as raizes se agarram no que há de profundo do eu. O melhor lugar é ser feliz. O melhor lugar sou eu. E eu anda. E eu quer voar. Existir é mágica sem fundo falso. Nao há truques. Há milagres. E o maior deles está em navegar pelo infinito. O corpo é a fronteira entre duas imensidoes. A vida um doce mistério.

5 comentários:

Bombom disse...

incrivel, amei. Estou com saudades dessa fe que eu nem sei se conheco :)

Ana Carolina Ralston disse...

essa é a fefe, lindo

verozacharias disse...

amei!

Pi disse...

nandinha...... sem comentários.... amu tantuuuuuuu

Flor de raposa disse...

vaga-lume